sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um vazio tão grande.

Guardei-me,
- como se fosse o primeiro -
preparei meu ventre,
visualizava o guerreiro,
mas pararam os ventos,
secaram meu leite!

Pedaço de mim apresento
como quem não tem
mais força,
esperança,
alento.

Não
sou mais ninguém.
O grito
parou-me na boca.
Secou-me
por dentro!

Com um vazio
verei a vida acontecendo.
Não compreenderei o riso,
Sempre sentirei o ontem,
doendo.. doendo.. doendo..

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