Há uma rosa em um jardim-criança,
Ainda botão, nobreza à essência traz.
Luz imortal, face da esperança
De nossas mãos entregues para a paz.
Ó doces mãos, risonhas, sem idade,
A ver o tempo, o espaço e a imensidão,
Consagrais o farol da humanidade
Celebrais, nessa roda, a criação,
E colheis, à vida, o fruto da grandeza
De todo o ser poder, em igual beleza,
Ouvir o som das harpas celestiais.
Que vibra, ao infinito, mil hinos,
Fecunda mãos-irmãs, raios divinos,
E escreve em nosso céu: Somos iguais!
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