terça-feira, 2 de setembro de 2008

Não demores tanto...

Marcas meu dia,
marcas todos os dias!
Mas principalmente,
as noites, sempre frias...
É o que marcas mais!
Ausente o calor
do teu corpo esguio,
de teu olhar de súplica...

Vem, por favor!
Não demores tanto!
Vem preencher o vazio
que esgota as minhas forças,
em tanta procura, desencontro...

Vem fazer do meu corpo
teu abrigo permanente...

Vem...
Não demores tanto!

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