domingo, 28 de setembro de 2008

Quando as Letras se Abraçam

Quando nossas letras se abraçam
Como os corpos que se enlaçam
Recrio-te na minha imaginação
Navego o mistério dessa emoção

Quando noto que estás bem perto
E o meu coração acelera esperto
Na fortuna do cheiro almiscarado
Percebo meu corpo exalar pecado

Surgem doces lágrimas de paixão
Arrepios incitam a minha ilusão
E quando em ti se reflete o amor
Broto em minh’alma brilhos e cor

Sempre será o meu poeta amado
No meu coração o segredo calado
O perfume da flor do meu jardim
O silencioso amor vivido em mim.

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