quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quando o amor acaba

Um dia o meu amor se foi embora,
Diluído nas águas do meu rio
Por que este amor de louco, amor vadio,
Não tem noção do tempo que demora.

Mas foi amor intenso em cada hora,
Nas madrugadas doidas do teu cio,
Era um amor sem regra, tão bravio,
Mas acabamos por deitá-lo fora.

O meu sono agora é um desconforto,
Por que lhe falta o cheiro do teu corpo
Pelos frios lençóis em que me deito.

E as minhas mãos ainda se extasiam,
A recordar os gestos que faziam,
Moldando-se nas formas do teu peito.

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