quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Vem! Dizias-me tu

Vem! Dizias-me tu quando me vias...

Então, como um humilde cachorrinho,

Seguia o teu odor, pelo caminho,

Quando, esquivamente, te escondias.



Vem! Dizias-me tu nas euforias,

Das noites que provaste o meu carinho

E, perdida nos sonhos do teu ninho,

Libidinosamente, me sorrias.



Ainda hoje te vejo louca e bela,

No teu jeito esquivo de gazela,

E,sorrindo, Dizendo-me: Vem! Vem!



Já passou algum tempo, muitos dias…

E ainda dizes vem, como dizias,

Mas cada vez te sinto mais além.

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