quinta-feira, 25 de setembro de 2008

QUANDO TE CONHECI

Quando te conheci, meus olhos cegaram
completamente. Apenas teu rosto lindo,
alimentava minha paixão, grata de querer,
que logo fiz, por descobrir, teu ser gente.

Minha vista assim encoberta, um receio de
perda, deixou que se instalasse, mas tuas
doces palavras acalmaram-me, e, surpreso,
meus olhos abriram-se, para a realidade.

Pura evidência se nos deparou e falamos
de tudo um pouco, desse amor recíproco,
que nutríamos um pelo outro - sem mais,
e nos envolvemos, mal nascera o instante.

Como em qualquer primeira abordagem,
certa timidez nos acompanhou mas a
sinceridade, que desde logo regeu o amor
declarado, rapidamente unos nos elegeu.

E tudo foi tão belo, quando ambos ao outro
dissemos que sim e que doravante seriamos
de nós mesmos, enfrentando tudo, para o
bem e para o mal, dia a dia, de nossos dias.

Hoje já não respiramos isoladamente, e, nada
é feito ao acaso, pois reina um grande esmero,
que acima de tudo é um respeito mútuo, que,
jogámos à terra, fundeamos raiz, de mãos dadas.

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