por ti eu percorri tantos mares,
e mais que provera forças tantas
tanto amor, despenhei dos sonhares
em tântalos lunares de esperança
seria o teu canto que fugia
na algesia que cada amanhecer
concedia à alma quando esvaía
êxtases na harmonia do esvaecer
estanco numa terra devoluta
de sentido o rescaldo de uma
lide que ousou a eternidade
sempiterno o luar a veleidade
atesta de uma colheita infinita
posta à sombra de uma desdita
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