sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Não sei se sabes

Que tudo é relativo
Dependendo
Do ponto de observação
Do observador
Em função do objeto
Observado

Só sei
Que não sei
Nada disso
Ou daquilo
Que disse
Anterior_mente

Última_mente
A cabeça pesa
Os pós e contra
Do encontro
Do todo com a parte
Em questão
E assim sem solução
Segue pesando

Segue pensando
O que dizer
E quando
Pra não come_ter
Enganos

"Porisso" junto
O assunto
E quero crer
Que fica melhor junto
Do que viver
Separado
Sem deixar de lado
O saber do tema
Que teimo desenvolver
Árduo penoso
Até mesmo doloroso
Mas que fazer
É assim que penso
E invento
Um poema do nada

Um pó_ema
De cabeça enterrada
No buraco da estrada
Que leva ao nada
Ou ao Japão
Dependendo apenas
Da perfuração
Ação de perfurar
Mas só com o bico
Não dá
Uma andorinha só,
Carregar pedras,
Não faz, verão.
Nada é definitivo
O mundo é mutação
Eu não sou
E não tenho solução

Sem comentários: