terça-feira, 25 de setembro de 2007

ADEUS MÁRCIA (a Márcia Prata)

Não me falem em bondade dos céus,
Quando uma jovem se vai de repente
Para os braços da morte, onde deus
Esqueceu aí o malogrado dissidente,

Entre cortinas de fumo e vulgarização.
Não me venham dizer que ele existe,
Nem que a descrita fé é uma assunção,
Se para além da morte nada persiste.

Que fica senão a memória tão querida,
Que guardámos bem perto do coração,
Dessa a quem chamávamos de amiga?

Porém partiste… sem um adeus sequer…
E partindo não levaste daqui realização…
Teu nome gravado, para sempre, mulher.

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