quarta-feira, 19 de setembro de 2007

QUANDO… PERDIDO EM MIM

Meu ser, destituído de alforria,
Encontra, na natureza, encanto
Tal que, mistura, noite com dia,
E sorriso, com lástima e pranto.

Perceber porque sou eu assim,
Vá-se lá saber, se me conheço,
Desconheço-me no fim,
E nem a mim próprio pertenço.

Ébrios caminhos dissolventes,
Taquicardias e outros espasmos,
Amálgamas de cousas incoerentes.

E eu sigo, sem estrada que levar…
Raros e imprevisíveis são os rasgos,
Que, por si só, fazem-me amar.

Sem comentários: