É o canto de cada um
Na ciranda da vida,
É o raio que passa
Pela fresta da janela,
É o estilhaço atirado
Contra um coração de pedra,
É o som plangente
De um violão triste,
É a sombra de uma árvore
Num recanto triste,
É a pergunta que enlouquece
Para quem está num porta-retrato,
É o gosto amargo da boca
num sorriso entrecortado,
É o caminhar para o infinito
Deixando na poeira de cada passo,
Os acertos e desenganos
De um sonho já vivido
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