segunda-feira, 17 de setembro de 2007

BEM-VINDO, MEU AMOR!

Um espantado olhar me surpreende,
ao te enxergar, chegando à minha vida,
assim tão bom, amoroso e tão sereno,
que na distância se torna convincente.

A brisa entende e me abraça comovida,
como uma gota de orvalho renascida
pelos raios de sol, talvez da lua,
talvez do assombro pela tua vinda.

Enfim, desperto desta inércia antiga
e tropeço ao querer te dar meus beijos,
meio esquiva sem querer acreditar
se é verdade que estás aqui comigo.

Rompem-se agora todas as tristezas...
Sejas bem-vindo, amor de minha vida,
para aclarar-me sentimentos e sentidos,
no ocaso deste tempo que agoniza.

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