domingo, 21 de março de 2010

Sabores da vida

Vem devagar, me espera depois da porta,
ando com saudades do sabor de vida,
se fechos os olhos, sinto que está aqui,
esperando solitária sem o meu amor passar.




Quero estar um pouco mais contigo,
não importa a noite, a lua,
traremos as estrelas, seus brilhos,
fazendo a beleza do céu que só quer prazer.




Deixem que apaguem as tristezas,
queremos corpos limpos dentro e fora,
bem longe dos não(s) de fazer amor,
onde podemos sentir o sabor da audácia.




Quando chorar, te dou um beijo pra calar,
repasso seu corpo com minha boca sedenta,
a língua provocando carinhos loucos,
a lhe mostrar vida sem a morte do prazer.




Espera, somos grandes partes do outro,
presença ofegante que precisa caminhar,
vezes trêmulas, vezes corajosos,
em corpos quentes de tesão e desejos.




Vem devagar e espera um outro beijo,
somos a noite de amor, o dia de paixão,
quando a vida parar, seremos estrelas,
um sentimento único e de longa duração.

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