sexta-feira, 19 de março de 2010

QUANDO PASSAS POR MIM

Quando passas por mim, arrogante, insinuante,

nem sabes que deixas

um pouco de ti.

Deixas no ar um aroma de flor.

E tu nem sabes que vou colhendo

tuas migalhas de amor.



Do perfume que deixas, extasio-me, vou além do torpor,

num versejar,

quase um poetar,

de uma história de amor.



Tu nem sabes que deixas no chão,

fragmentos de emoção,

que vou colhendo,

bordando entrelaço em meu coração.



Quando passas por mim,

fico assim,

embriagado, inebriado de amor,

por que o que deixas no ar,

é a ânsia quase enlouquecida de te amar e são tantos perfumes,

iguais a uma primavera em flor.



Por isso meu amor,

componho-te em meu verso

e no reverso de meu poema,

te faço melodia de meu tema.

E na canção proferida em numeral,

te faço igual equação de amor,

ficando o resultado,

equacionado neste

enternecido coração.

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