segunda-feira, 15 de março de 2010

Não, meu senhor!

Mais uma grande incompreensão...
Já são tantas... Tão banais e cruéis.
Mas agora... Não choro mais... Não...
Cansei de melodramas e ridículos papéis



Sei que jamais serei entendida...
Amada assim... Do jeitinho que sou...
Serei sempre o lado oposto da vida,
Aquela dama que só pecou e errou.

Para que sirvo? - Diz pra mim, por favor!
Seu silêncio é um discurso perverso...
Perdão, meu senhor, isso não é amor!
Em que se resume o meu universo?



Em dias vazios, em noites de solidão.
Em sonhos tolos atirados ao vento.
Uma vítima imolada sem explicação...
Atirada ao calabouço do sofrimento!

Não, meu senhor! Desta vez, não!
Desta vez... O arranco do meu peito!
Estraçalho o relicário e o meu coração!
Para o desamor... Não há argumento!

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