sexta-feira, 12 de março de 2010

Minha felicidade

Não digas nada!
Mesmo que não seja verdade,
quero ser o amor,
mudo, cego, mas,
desejoso só do teu prazer.


Não preciso entender,
somos metades iguais,
de olhos que brilham aos toques,
não precisamos enfeites
para nos esquecermos dentro d'outro.


Talvez partirás ou partiremos
para uma outra felicidade,
nada foi em vão,
o prazer desta viagem de prazer
ficou e está preso na alma.


Até onde quis te amei,
agrada-me lembrar de ti,
fui e sou feliz com minha vida nossa,
se um dia for adeus,
não digas nada, apenas vá.

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