A solidão tomou conta do meu canto,
sinto o fogo subindo feito labaredas,
a me queimar o peito, sem desejos,
sem magia ou encantamentos.
A solidão tomou conta do meu caminho,
caminhando ao meu lado, olhando nos
meus olhos congelados pelo tempo,
sem minha permissão, me tomou.
A solidão tomou conta da minha vida,
arrancando suspiros de esperança e
sem esperança espero solitário, num
canto qualquer, solitário.
A solidão tomou conta da minha cabeça,
pensando pensamentos loucos e vazios,
ouvindo sua voz as quatros cantos e
lentamente me deito neste cão de estrelas.
Sem comentários:
Enviar um comentário