terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Hei de Sonhar o Amor!

De que são feitos esses mortais,
Quantas almas endoideceram,
Como se voltadas dos umbrais?

Se te sentes feliz hão de pisar-te
Se notarem brilho em teus olhos
Por certo farão anuviá-los

Arrastando pelo chão escuro
Consomem as luzes do amor
Perscrutas, incitam desamor

Meus versos ocos sem ilusão
Duras rimas devoram o coração
Às sombras caídas pelo chão

Onde estão os sonhos de amor,
Àqueles que os sentem dulçor,
Que amores afagam esse peito?

Trago-vos as flores nos braços
Com elas enlaçamos laços
Olvidas sonhares o verso puro?

Pois, hei de sonhá-los no amor
Que em sua nudez a lua inundou
Bendita, onde o meu gerou

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