Dá-me tuas mãos, sirva-me de guia,
também teu braço forte... caminhemos.
Eu já não quero saber se agora é noite:
meus olhos estão cegos, avancemos.
Tua presença é paz, é calmaria
e me encantam esses cabelos brancos,
mas com os passos vagarosos que andamos
eu já nem sei se estamos indo ou voltando.
Não digas nada, agora não é preciso,
porque há muito nada escuto e presencio
para evitar algum momento indeciso.
Tudo dissemos e muito foi ouvido,
até aquilo que expressamos no silêncio,
e quando falas de amor, tudo duvido.
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