Ó Homem, quanta vaidade tu trazes!
Quanta maldade desvairada sem sentido!
Até pareces um vil bandido!...
Na tua vaidade de ser mortal,
nem imaginas que, o que tu és, eu já fui...
Já fui alma em um corpo ideal!
Não te iludas pelos bens que possui,
porque tu serás o que hoje eu sou,
uma alma sem corpo, vivendo de
dádivas do céu, pelo bem que fiz.
Outras vagam ao leu, a procura
de um céu que a vaidade impediu.
Não te enganes, ó homem!
O que eu sou tu serás. Uma alma sem corpo, matéria transformada em pó.
Cuida pois, para que não vagueies só.
Porque o que tu és, eu já fui!
Já fui uma alma num corpo perfeito,
às vezes insatisfeito, outras vezes,
até imoral.
Esquecia que eu era,
um mero ser mortal.
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