domingo, 28 de junho de 2009

FINADO OU RENASCIDO?

Ó Homem, quanta vaidade tu trazes!

Quanta maldade desvairada sem sentido!

Até pareces um vil bandido!...



Na tua vaidade de ser mortal,

nem imaginas que, o que tu és, eu já fui...

Já fui alma em um corpo ideal!

Não te iludas pelos bens que possui,

porque tu serás o que hoje eu sou,

uma alma sem corpo, vivendo de

dádivas do céu, pelo bem que fiz.

Outras vagam ao leu, a procura

de um céu que a vaidade impediu.



Não te enganes, ó homem!

O que eu sou tu serás. Uma alma sem corpo, matéria transformada em pó.

Cuida pois, para que não vagueies só.

Porque o que tu és, eu já fui!

Já fui uma alma num corpo perfeito,

às vezes insatisfeito, outras vezes,

até imoral.

Esquecia que eu era,

um mero ser mortal.

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