Olá Maestro,
já ouço seu piano
acordando minha poesia
chamando-a para pisar descalça
nas entrelinhas, e ali usar o mata borrão
na tristeza e no rancor, acendendo a luz para
a alegria entrar e lançar seu pólen
nos versos, que lá ou aqui esboçaram
a vontade de velejar em
orvalhadas fragrâncias!
Ah! Divina melodia
incansável e perpétua, nas mãos
de quem tem a razão de viver e sonhar
deleitando o amor como eu corsário
das amantes velas, luminárias esmo
de uma mesma virtude!
Ah! Dileta partitura
Perdure por todo o sempre
O aroma das cores naturais,
Angelicando palavras arremessadas
Aos tempos mesmo que em quimeras,
Sejam a raiz da luz!
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