quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jogador

Sou jogador, como fogo no corpo de mulher,
marquei as cartas de amor, saí quase ileso,
como destino caminhei pra outro coração,
quando tentei me soltar, fiquei preso.


Volto às ruas que um dia joguei paixão,
dei cartas e perdi, não tinha amor pra saber,
embaralhei as palavras do canto da mente,
sentei a mesa e apostei a alma até perder.


Promessas feitas me fizeram morrer,
a cada dia fiquei mais calado,
ouvi dos amores, das amantes, do gozo,
gastei meus pedaços de vida até ficar acabado.


Quero vingar da minha alma doente,
remover do corpo o amor doado,
reescrever versos que errei nas rimas,
que fazia apaixonar este mal jogador cansado.

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