sexta-feira, 26 de junho de 2009

Inverno

Sou manhã de inverno,
meu corpo falece a razão,
não dão mais esperança,
paro todo sentimento e morro.

Ao meu coração saudade,
é tudo que desejo e tenho,
um dia melhor para viver a paixão,
sem a metade da vida solitária.

Ainda sou rio que procura mar,
sou rua que liga vida a vida,
não posso sossegar meus instintos,
se é de amor que vivo, morro amor.

Ao meu inverno:
-Não posso esperar,
tenho que ser amante, hoje,
não amanhã ou depois,
tudo meu é mais que sonhar.

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