quinta-feira, 25 de junho de 2009

Prometo

Prometo a morte depois deste poema,
uma sombra pra descansar meu sentimento,
não gosto, mas estou matando-o.

Prometo deixar meu corpo mais leve,
um sorriso doce bem no canto da boca
quando Juntarem as mãos no peito.

Prometo que ao fechar os olhos
levarei a lembrança de todas mulheres,
da que amei, das que me amaram.

Prometo esquecer alguns erros,
ás vezes que fiquei em silêncio.
quando dei lágrimas
e não o amor tanto prometido.

Prometo confessar quase todos pecados,
ajoelhar ao vento, rezar o credo,
dizer algumas palavras da bíblia,
(que ainda vou tentar aprender).

Prometo aos meus adversários,
que morrendo não mais os perturbarei,
apaguem as luzes da casa amarela
e fechem a porta do castelo que sonhei.

Prometo me cuidar melhor noutra vida,
levem-me até outra morada e me esqueçam,
quando vier a noite, peço, liguem a luz da lua.

Prometo não reclamar dos caminhos
escuros que não devem ter flores,
como também mariposas e nem música.

Prometam-me não chorar pelo poeta,
como eu por ela quando tudo passou,
agora sou apenas uma pequena lembrança.

Prometo continuar vivo, mesmo morto,
de amor, em alguma paixão que não passou
e em mim ficou e levo pro meu repouso.

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