Hoje não estou triste,
nem por doença de amor
ou pelos males de paixão,
sinto-me longe,
desagasalhado do abraço.
Procuro resistir a distancia,
ninguém sabe,
sofro por carinho,
vez ou outro inseguro,
vida cheia, vida vazia.
Sonho e grito,
nada exijo, nada peço,
espero sentado um pedido,
de amor e mais
e de muito amor nosso.
Hoje tem pôr-de-sol,
corpo a corpo com o mar,
integro com o horizonte,
e a lua, coitada,
também a espera do carinho.
O amor é um corte feito na carne,
sem anestesia, vai até a alma,
sem dó, penetra
e envolve em um abraço,
perfeito, como um manto.
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