sexta-feira, 6 de março de 2009

Cada despedida de amor

Às vezes me desespero,
não sei o que digo do amor,
da vida que inflama,
do seu corpo ausente do meu.


Peço e me despeço no abraço,
a cada beijo que não dei,
cada depois que falta,
todo aquele incontido desejo.


Não quero passar na vida,
o corpo que padece numa noite fria,
não a paixão que desaparece,
como se nada houvesse um dia.


Tudo acaba, são apenas poemas,
letras que todos apagam,
depois de ler, gostar ou
nem ao menos entendê-la.


Não quero mais ser porta de sonho,
é o que vivo ao longo da vida,
quase sempre sem ser ouvido
e morto a cada despedida de amor.

1 comentário:

Anónimo disse...

uma vez u ma pessoa linda disse: saio todo esbudegado, mas sambando...
Somos assim; sou assim, voce tambem e...
musica maestro! save the last dance for me.