segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pai... Meu Pai!

Não vou dizer da saudade de hoje...
Pois que ela não tem fim... Não passa!
Ah... Meu toureiro Manolo... Meu ídolo!
Minha saudade todos os dias te abraça!

Ouço o som da tua voz, tua risada franca,
Nossos papos cabeça... Olho no olho...
Entendimento mútuo... Éramos tão iguais!
Estás em todos os versos que componho!

No silêncio da noite, teu vulto é meu guia...
Sinto-te presente nas horas de agonia...
Nos dias que me faltam coragem, energia.
Quando sinto que minha vida está vazia!

Não te tenho mais para dizer: Vai em frente!
Para curar meus receios... Meus medos...
O tão carinhoso beliscãozinho na bochecha.
Não tenho mais teu colo... Teu aconchego...

Jamais pensei... Que irias partir tão cedo!...
Imaginei-te meu companheiro por toda a vida.
Custa-me aceitar, entender nossa despedida.
Não te ver mais aqui... É uma dor desmedida!

Recuso-me a te visitar naquele cemitério,
Não quero no teu túmulo colocar flores!...
Quero sentir que ainda estás aqui comigo.
Ouvindo-te no chilrear dos beija-flores!...

Pai... Meu pai tão querido e tão amado!...
Sei que estás aqui... Guiando meus passos,
Sorrindo comigo... Chorando quando choro...
Estás aqui, bem sei; posso sentir teu abraço!

Alguém tão especial como tu... Não morre!...
Não morrerá jamais! Estás em outra dimensão!
Cuidando de todos... Da minha mãe, do meu irmão.
Estaremos eternamente... Ligados pelo coração!...

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