Quem, entre tantos, nunca recordou?
Quem, em meditação seu coração não reavivou o passado?
Quem, jamais deixou de sonhar com o amor,
ou nunca foi amado?...
Como são incertos os caminhos que nos leva ao amor, mas como são belas as fases que passamos, como se atravessássemos rios e lagos de águas límpidas.
Recordo-me que trazias no olhar, a luz do amor e delicadamente querendo ocultar-se na felicidade, que me deixavas ver.
Amiga, não tenhas ciúmes da minha voz, que é apenas um recordar visível, que o faço sem me aperceber.
Vejo teus dias, que também foram meus, mas nem me lembro mais do teu nascimento, talvez tenha sido no mês de Maria, por que a paz que me deixaste é tão branca, como branca é a nuvem do céu, com a diferença de que a nuvem passou, mas a tua paz em mim ficou.
Lembro-me ao recordar, que eu fugia do amor, mas tu, suavemente me aproximavas do teu coração, quando me oferecias o colo, ao descanso da caminhada percorrida.
Hoje, sou pérola santa, oculta na concha que fizeste amor, amizade e saudade por toda vida.
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