No remar das canções,
me pego as expressões
sem rimas, no verso emanado,
citado na vibração, encarnado
nas cordas do coração!
Sigo a trilha do arpejo,
sangrando em lamentos
que induzem, seduzem,
fazendo de ti, o acorde,
a nota que rodopia
ao som da paixão!
És a lenda viva
entre ritos e confrarias
exalando da macieira
a luz pecaminosa da emoção,
de ter em perfumes e sabores
sublimes afagos aportados,
em teu corpo redenção!
Nas idas e vindas
deste meu amigo poeta,
aprendi a talhar-te,
deixando a palavra falar por si,
deixando o poema ser tu,
em tramas e reflexivos acordeões!
No vagar dos crepúsculos,
entrego-me ao sensitivo,
ao intuitivo, abrindo em cada
estrofe uma janela direcionada
ao amor da alma irmã!
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