domingo, 23 de novembro de 2008

Confissão

Confesso minha culpa, meus pecados,
se puder, perdoe-me, qualquer hora, qualquer dia,
sou transgressor da minha vida mundana.


Jamais me escondi dos meus pecados,
não envergonho de pedir o perdão que preciso,
enquanto houver carne, enquanto houver vida.

Volto meu rosto ao céu que sonho,
reconheço a fé pelo o qual fui criado,
não servo, e sim filho de um amor que ama.


Enquanto meu corpo definhava, eu bebia,
os amores eram prostitutas mal pagas,
os deuses era meus, próprios da orgia.


Reconheço que me embriaguei do mal,
meu altar eram mesas, minha oferta sexo,
diante do inferno experimentei do próprio fel.


Doe-me hoje a força do amor que reneguei,
esgoto-me da vida impregnada do mal,
reconheço-me amante do meu único amor.

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