quinta-feira, 27 de novembro de 2008

NA MINHA TRISTEZA

Estou afastado das rosas,

Que sempre me inebriaram os seus olores,

Não esqueço das suas pétalas sedosas,

Encantavam-me suas cores.



Hoje, triste, amargurado,

Como se vivesse sozinho,

Com ar oblíquo, desanimado,

Relembro o seu carinho.



Estou afastado das rosas

Não as diviso aqui, perto de mim,

Sinto falta das suas palavras carinhosas,

Você, rosa-prima do meu jardim!



Sempre, ao escrever um poema,

Sentia a sua presença carinhosa,

Era você o meu preferido tema,

Você, meu amor, é a minha rosa.



De olhar triste e semblante fechado,

No silêncio da solidão, sem seus carinhos,

De repende, uma luz! Nem tudo está acabado!

Ouço o cantar dos passarinhos.



Nunca de você, pude me ausentar,

Até acordado, vejo-a no meu sonho,

Agora, aqui nestes versos, eu proponho,

Nunca me deixe de amar!

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