quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Saudade

Não sei de que é feita a saudade,

machuca dos cabelos aos pés,

de um lado ao outro, dentro, fora,

congela o sangue como se nada mais tem vida.





Quero calor de abraço, gosto de beijo,

quero-te inquieta deitada no meu peito,

a voz rouca pedindo mais, mais de tudo,

como se nunca mais fosse ficar longe do outro.





Deixa a saudade passar devagar pela noite,

enquanto sonho com seus seios brancos,

comigo ficou seu calor, grudado na pele,

debaixo de todos os sentidos depois do amor.





Caminho minha saudade feita de distancias,

falta a presença, o presente, o agora, o sim,

enquanto meu corpo dorme sem o seu,

morro aos pedaços que acaba a cada anoitecer.

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