sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Máquina amada

Máquina bendita, ora maldita,
faz a gente sentir-te tão juntinho,
receber e dar-te muito carinho...
Se cai a conexão, dá uma dor no coração,
só então a distancia revela a dimensão
que nos separa neste mundão...

Se um vírus entra então...
Meu Deus que desespero!
Meu peito de tanta saudade de ti, não agüenta,
arde igual pimenta, quase arrebenta;
Uma ansiedade que beira a tormenta.

Se conecto e tu estas of line,
que dor, que saudade...
É como por do sol sem fim de tarde,
é dia sem sol, noite sem luar,
nada parece estar no seu devido lugar.

Bendita e santa Internet,
que me deixa através dessa máquina,
ver-te, conhecer-te, sentir-te
e, até tua voz poder ouvir...

Se um dia me procurar
e não encontrar-me em rede;
Ore por mim, deste mundo já parti.
Só a morte me afastará
desta máquina e de ti!

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