Na crista dos ventos.
virei a ampulheta, fazendo
do tempo um sentimento
cadenciado em fetiches,
aromas de uma noite em
Marrakech, citaras
adornando tua geografia!
No regar tua lótus,
quero nuances de um
crepúsculo dourado,
enfeitando tua pele,
grafitando em teu peito
um poemeto cristalino,
feito lágrima
no seio menina,
feito caricia
na duna mulher!
Na garoa fina,
quero pétalas protegendo
teu cometa verdejante,
salientando teu versejo,
imprimindo em teu ventre
um romance Galileu
feito mãos
no rosto menina,
feito abraços
no corpo mulher!
No pôr-da-lua,
quero brisas no jacarandá,
desenhando teu olhar,
saciando teus desejos,
calando na alma,
uma paixão, um amor
feito palavras
no ouvido menina,
feito beijos
nos lábios mulher!
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