domingo, 31 de agosto de 2008

Rosa dos Ventos

Das quinta’s,

dos quintana’s,

dos quintanai’s,

ouço o realejo dos sonhos,

aromatizando meu verso,

matizando meu avesso,

enfim redigindo meu poema

com a voz da rosa dos ventos,

que não se cansa de lançar

nas claves do olhar,

estrofes incisivas,

entrelinhas contundentes,

aplicando no desejo o

esplendor de escrever

o que diz a paixão em sua

forma e cor!



Dos viní’s,

dos viniciu’s ,

dos vinancianu’s,

ouço o violão dos tempos,

navegando em meus pensamentos,

desenhando minhas palavras,

enfim idealizando minha poesia

com a voz dos astros,

que não se cansam de lançar

nas claves do coração,

mistérios da alma,

luzes de uma linda ribalta,

refletindo no desejo a

simplicidade de poetar

o que diz o amor em suas

flores, tons e as cores

do então arco-íris do destino!

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