domingo, 31 de agosto de 2008

Detrás da cortina

Detrás da cortina ela se escondia,
Olhava-me com ansiedade,

Usava a força da sedução
Do seu corpo sequioso de prazer.

Não sei se eu estava a sonhar,
Criava-se em mim um delírio.

Seria aquilo um mistério,
Como podia isso acontecer!

Não seria algo criado
Na penumbra da minha imaginação,
No momento do amanhecer,
Ou quem sabe, uma miragem!

Sentia-me sonolento...
Seria apenas um pensamento
Ou estaria a sonhar?

Atônito, despertei e, pela a janela,

Vi a aragem agitar a cortina

E levar o meu sonho.

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