domingo, 31 de agosto de 2008

O parto da poesia e do amor

O amor é como a poesia
que é escrita ao anoitecer
quando você solta a imaginação
e deixa o prazer florescer.
O nascimento do amor verdadeiro
é como um parto natural, indolor...
um momento único,inesquecível.
Nas horas das contrações
cada vez mais intensas
sabemos que é uma ocasião
especial,para alcançarmos o
nosso gozo angelical.
Cada poesia que nasce
na sincronia dos nossos
sentimentos,nos proporciona
a realização máxima
da nossa satisfação interior.
E como coadjuvante da dor
nasce a poesia através do amor
desabrochando como flor,
trazendo as vivências
as recordações e experiências
de vida anteriores.
Nas constelações do universo
a cada criança que nasce
uma luz brilha mais intensa
anunciando um novo amanhecer.
No escrever a poesia
o parto aflora com os
sentimentos vividos
naqueles instantes profundos
onde tentamos descrever
o que temos e sentimos na alma,
nossos sonhos, nossos devaneios,
nossas alegrias, nossas tristezas,
fatos concretos ou sonhados...
não importa...é a sua história
não precisamos conhecer o sexo.
Para nascer a poesia , o poeta
não precisa de ultra-som,
na sublimidade dos
sentimentos que afloram através
dos batimentos de seu coração,
ele já sabe se é masculino
ou feminino, se sentirá dores
angustiantes, ou o nascimento
será como um simples despertar.
Quando tento criar um poema,
me desligo mentalmente, e
em outras dimensões
mergulho atras do amor puro,
que não cobra,nada exige,só
agradece por ter sido escolhido
por mim ,para ama-lo...
simplesmente quere-lo...
simplesmente dizer sou sua!

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