Tanto sacrifício é inumano. Não
ter a compreensão dos outros,
que estranhamente se acomodam,
é penoso de se ver.
Afinal o que significa família, se se
abusa do bom carácter, de uma só
pessoa, desse grande aglomerado,
que devia despender amor e
compreensão, uns para com os outros,
na divisão de suas obrigações?
Estranhamente, há quem ache, que
assim está certo, que basta dizer:
coitado, de quem sofre! para limpar
suas almas maculadas e omissas.
Mas tudo isso é puro egoísmo, é mentira,
todo o seu sentimento, se não acode
a quem de tanta ajuda precisa.
E é demais vergonhoso, deixar o que sujam
(gente crescida), sempre para a
mesma pessoa, que de tão boa cala
e sofre (esta sim), pelo padecimento,
de seu ente querido: aquela que a gerou.
De mim vai todo o repúdio, para esta
gente, que amo de verdade, mas que não
vou tolerar mais, tais comportamentos,
esclavagistas, para com uma única pessoa,
que não lhes deixa faltar nada, nem uma
casa asseada, onde morarem e esconderem,
sua falta de consciência.
Haja vergonha na cara! Cresçam! Sejam
gente! e que venham a merecer todos os
encómios. Há quem precise, de vosso socorro!
Não ouvem…? Sim, é convosco que falo.
Ah, tristeza! Choro por ti, meu amor.
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