sábado, 2 de agosto de 2008

Ondas Balsâmicas

O breu se foi,

dando lugar a uma música

de melodia tenra, sedosa,

abrindo pelo luar uma noite

de acalantos suspiros,

ecos de um tenor desenhado

no canto do azul colibri!



O brilho se faz presente

no caminhar das vestes esvoaçantes,

empapuçando olhares, numa

alegria tênue, cintilante, quase sem fim,

imprimindo pelo estrelar,

uma madrugada de lagunas angelicais,

capítulos de um leitor escrito

na montanha de todos os sermões!



A majestade dos céus,

adentra agora por estes

brancos versos, banhado de luz

a palavra encantada, talhada

em vozes simples, balsâmicas

composta pela alma,

interpretadas pelas ondas

deste mar chamado coração!

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