domingo, 3 de agosto de 2008

ÔNUS DO AMOR

Nunca é tarde para se sonhar,
Pode parecer a ilusão de uma fantasia
Mas enleva a alma... faz o coração bater forte,
Isso, sabe-se, que é mexer com o inviável.

Seria coerente, razoável, acreditar
Que se perde o direito de amar?
A fantasia faz nascer o amor platônico
Com ele, a melancolia...

O pior é viver-se um amor unilateral!
Até parece um autoflagelo,
Perde-se o anelo,
Que nada mais é do que a frustração.

Será o conflito dos sonhos com a razão?
Seja lá o que for
O sentimento do amor
Nunca abandona o coração.

Essa é a razão
De gera-se a necessidade
De caminhar-se à contramão
Pode parecer triste, mas é a verdade...

Parece um paradoxo, um contrasenso,
Saber que o sentimento do amor
É a soma, uma mistura, da felicidade e da dor,
Essa conceituação, pode não ter consenso,
No final quem "paga a conta" é o coração,
Seia isso ônus do amor...

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