quinta-feira, 27 de março de 2008

Amei-te Tanto!

Só o brilho deste olhar, iluminava nosso amor!

Recebi-te em meu colo de analgesia

Abracei-te como concha, a resguardar a pérola

Que te guardei um dia.

Oh, adorado amor dos meus ais!

Os beijos maliciosos que me deste

Descobriste os caminhos e segredos

Deste corpo de âmbar.

Contavas as estrelas do meu céu,

Explorando minha boca de mel.

Caminhando em detalhes e detalhes

Descobriste minha fenda em metamorfose,

Que se ardia de paixão e em lágrimas

De prazer, recebia-o com emoção.

Oh, adorado amor dos meus ais!

Cintilando com paixão este corpo

Duplicando-o em desmedido prazer.

Amei-te tanto e tanto, que hoje reinas

Nos meus olhos em perpetuadas cores.

E além do mar, da terra e do infinito,

Este amor permanecerá vivo,

Caminhando ao vento em sons diáfanos

A alcançar eternamente teus ouvidos.

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