sexta-feira, 28 de março de 2008

Depois

Se pudesse não falaria da saudade,
muito menos recordaria a despedida,
caminho lento como se não tivesse destino.


Guardei meu amor pra depois,
quem sabe um dia lembra e vem buscá-lo,
se louco fui, mais louco fiquei sem amor.


Nego-me a esquecê-la, hoje e depois,
tenho partes tatuadas por todo o carinho,
algumas já estão eternas na lembrança.


Deveria ser sagrado qualquer jeito de gostar,
as despedias proibidas, ficaríamos presos,
obrigados, desejados, como queríamos ser.


Hoje parei de pensar por um minuto,
revirei tudo, cobrei do corpo esse desejo,
sem ela não tem prazer, sem prazer não tem vida.

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