Hoje, especialmente, hoje,
não vou te olhar.
Não quero te ver ou sentir,
nem te saber.
Hoje,
vou fingir que não te vejo,
que não sei quem és,
nem o que queres.
Hoje, não!
A tristeza n´alma,
a carência me abraça,
estou pobre de sentimentos,
nada tenho para dar.
Hoje,
eu apenas quero dormir,
para não ver ou sentir
nem mesmo a minha dor.
Hoje, não....
Não vou sorrir nem te olhar,
viro as costas e sigo,
fecho as janelas para que percebas
que nada quero contigo.
Hoje, não!
Sabes que finjo,
sabes que é tudo mentira,
só não sabes os meus porquês...
Aliás, nem mesmo eu sei direito
não vou e nem quero definir
as sem-razões que invadem meu peito..
Hoje, não!
Hoje,
não me remeterás as lembranças
que não quero recordar,
não ficarei dolorida,
desencantada...
Impotente, grito, covardemente:
hoje, não!
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