sábado, 12 de janeiro de 2008

LAGRIMA!

Ah! Senhora como me persegue!
Na minha estrada de evolução, de dor, de alegria, de emoções, perseguem-me em quantos momentos, aqueles os quais me despedi de genitor levado pela senhora morte, tua fiel companheira e gêmea...
Na despedida de minha genitora, levada por esta mesma irmã sem compaixão, ah! Quantos momentos de solidão, só eu e você, em cantos escondidos como se fossemos dois amantes... Oras com sentimento tão profundo, que tornávamos um só. Ah! Senhora lagrima como me persegues!
Nos instantes da lembrança de meus erros, de minhas perdas, da indiferença do meu amor, de minha solidão, ah! Senhora companheira de tanta dor, você conheces com profundidade meu coração e nele bate a todo o momento, logo depois que outra amiga tua passa a ingratidão...
Ah! Senhora que me acompanha quando, vendo alguém distante, mesmo em outros territórios, com fome estar, me faz sentir a dor da guerra, da cobiça da inveja, da falta de carinho, da indiferença do amigo.
Ah! Senhora que me faz sentir dor tão profunda pela perda das coisas que se passa em minha vida, desde um pássaro que deixa de cantar a uma estrela que cai, a senhora que me acompanha ao ver tanta injustiça social, tanta perseguição violência, despudor, tanto amor trocado simplesmente por momentos de prazer carnal, ah! Quantos jovens lançados a droga a vícios que levam a tua gêmea, guerras em nome do rei do universo aonde cada qual diz ser filho único de um ser que é pai de todos, tanto preconceito, tanto materialismo.
Ah! Senhora que me faz tanta companhia, ah! Senhora será que um dia me deixaras?

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