sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Felicidade gera mais felicidade

Felicidade gera mais felicidade tanto para nós quanto para os outros. Um sentimento de simpatia ou um ato de bondade cria as condições para uma bondade maior se desenvolver.

Se quisermos saber como a vida futura será, devemos examinar as ações presentes, porque são a causa do futuro.

Todo momento geramos felicidade para que o eterno retorno aconteça,
e a felicidade faça parte de sua vida.

A vida é generosa para a natureza generosa.

Você precisa se desligar, desapegar do "eu' que era antes do segundo, do minuto passado, do ontem, de vidas passada. Mesmo depois da morte, o apego do ser continua.

O ser que encontra a luz, encontra com o vazio.

Luz clara do vazio.
"onda que engolfa, uma inundação de esplendor e poder"
O vazio é a consciência da plenitude de Deus.

Como não conseguimos dar uma forma para este amor de Deus.

É o vazio do Eu- Ser.
Quem está no vazio? Ninguém.
O que está no vazio ? Tudo.
O que é o vazio?
Não tem ninguem para responder.
Só o vazio.
Quem conhece a vida da morte, conhece a luz do vazio.

Que possamos receber a benção da transmissão da essência do ensinamentos da luz da sabedoria.

Por meio do poder da compaixão semente são lançadas, e mais uma vez por meio de seu poder essas sementes podem dar frutos que qualquer contato com este ensinamento irá proporcionar um súbito lampejo de iluminação.
Esta instrução é citada no Livro tibetano dos mortos, para aqueles que estão atravessando o Bardol, mas é muita interessante e sábia seus ensinamentos; e não precisamos morrer para alcançar a luminosidade do vazio da luz ...

Ó filho da família desperta, escute! Agora a luminosidade pura do dharmata está raiando sobre você.
Reconheça-a! Ó filho da familia desperta, a essência da sua consciência do saber neste presente
momento é puro vazio, puro vazio no qual não existe substância, qualidade ou cor essencial qualquer que seja: isso por si é o dhar­mata, Samantabhadri. Mas enquanto a sua consciência do saber está vazia, ela não é apenas um vazio absoluto; sua consciência do saber é desobstruída, faiscante, pura e vibrante: essa consciência em si é o buda Samantabhadra. Estes dois, sua consciência cuja essência é o vazio sem nenhuma substancialidade e sua consciên­cia do saber que é clara e vibrante, são indivisíveis: isso em si é o dharmakaya do buda. Essa sua consciência é uma grande massa de luz, é claridade e vazio inseparáveis, não possui nascimento nem morte, portanto é o buda da luz imutável. Reconhecê-Ia é o sufi­ciente. Quando você reconhece a pura essência da sua consciência do saber como o buda, olhar para a própria consciência é perma­necer na intenção do buda.




Essa instrução deve ser repetida três ou sete vezes.



Por meio dela, "primeiro,

a pessoa é lembrada daquilo que o guru já salientou; segundo, a pessoa re­conhece sua própria consciência nua como luminosidade; e terceiro, tendo reconhecido a si própria, a pessoa se torna inseparavelmente unida com o dharmakaya e é certo de ser liberada".



A verdadeira natureza da mente, "sua própria consciência nua': não é nada mais do que o estado primordial de iluminação.



E esse estado primor­dial é a união indivisível dos princípios masculino e feminino Saman­tabhadra e Samantabhadri - a Bondade Universal, sem princípio e sem fim. É a descoberta final de nossa própria bondade básica.



É a nossa consciência original que nunca se extraviou do estado desperto.



Quando a luminosidade da morte é reconhecida, é comparada ao enco­ntro de mãe e filho. A mãe é a luminosidade básica, fundamental, que aparece à frente da pessoa, a natureza verdadeira, fundamental, de todos os seres.



O filho é a experiência pessoal de luminosidade, ou a luminosidade do caminho, que a pessoa já atingiu na meditação. Quando elas se juntam, é como se o filho corresse e pulasse nos braços da mãe depois de uma longa separação.



Eu amo você e a minha felicidade é a sua.

Quero que as sementes de luz nasçam no seu coração e no meu.

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