terça-feira, 9 de outubro de 2007

SONETO DA ESPERANÇA

Que fizeste tu comigo, roubando-me à tristeza?
Porque me amaste, quando eu estava tão só?
Disseste-me, amor, eu serei a tua certeza,
A depressão seja comigo, tua dor, teu eterno dó.

Vieste imiscuir-te na minha vida, tão dolorosa…
Deste-me o que querer e desejar, por ti pude amar.
Ah, minha linda mulher, tão boa e tão formosa,
Eu estava só, no meu navio… a naufragar.

Até que eu acordei para a vida e para o restrito amor,
Que tu soubeste incutir-me, com tanta delicadeza,
Que eu pergunto-me, porque me tiraste a minha dor?

Hoje sou feliz a teu lado, nada mais peço ou prevejo,
Que não dar-te todo o meu carinho e firmeza,
Quando eu só estava à espera do teu amado desejo.

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