segunda-feira, 29 de outubro de 2007

SONHOS AMARGOS

Todo amor que sinto
Nada vale
Apenas uma gargalhada
Daquela bruxa desgraçada

Vivo no arrependimento
Das coisas que faço
E do que não posso ter
São sonhos amargos

Afundo nos seus braços
Busco o gosto do vinho
Na eternidade de uma manhã
Passos de dança no escuro

Quando o coração manda falar
Você fala
Quando manda calar
Você cala

Quem esta em condições de discutir
Regras são regras
Regulamentos são regulamentos
Ordens são ordens

Vivo no arrependimento
Das coisas que faço
E do que não posso ter
São sonhos amargos

Ouvindo sopros do vento
No travesseiro descanso
Onde os devaneios se escondem
E todos os homens se perdem

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