Em teu mundo árido os ventos sopram
as mil vozes dos escritores corajosos,
que deitam sonhos em letras que choram,
tanto de tristeza, quanto de alegria ciosos.
E estes são como estrelas brilhantes,
que habitam o céu nas noites claras,
consagrados no coração dos amantes.
Cristalizados no tempo, são jóias raras.
Mas tu, plagiador de estirpe baixa,
que rasteja em busca da inspiração,
tua pobre pena em nada se encaixa,
então surrupias escritos, és um ladrão.
Os grilhões da cadeia te fazem inativo,
és prisioneiro da escuridão inglória,
teu destino é vagar como ser improdutivo.
No mundo das letras, não farás estória.
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