quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Lenda das Três Árvores

Num grande bosque da Ásia Menor, três árvores
ainda jovens pediram a Deus que lhes desse destinos
importantes e diferentes.

A primeira queria que sua madeira fosse empregada
no trono do mais alto soberano da terra.

Depois de ouvi-la, a segunda pediu para ser usada
na construção do carro que transportaria os tesouros
desse poderoso rei.

E a terceira desejou ser transformada numa torre,
nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do
Céu.

Quando terminaram de dizer suas preces, Deus enviou
à mata um mensageiro seu, para que elas soubessem
que seus pedidos seriam atendidos.

Passado muito tempo, quando elas já estavam
crescidas, vieram alguns lenhadores e derrubaram
as três árvores, deixando muito tristes as árvores
vizinhas.

Elas foram arrastadas para fora do bosque.

Perderam seus galhos, folhas e raízes, mas não
perderam a fé nas promessas do Criador.

E se deixaram conduzir, com paciência e humildade...

Mas elas jamais podiam imaginar o que veio a
acontecer, depois de muitas viagens!

A primeira árvore caiu nas mãos de um criador de
animais, que mandou transformá-la num grande cocho,
para seus carneiros.

A segunda foi comprada por um construtor de barcos.

A terceira foi recolhida à cela de uma prisão, para
ser aproveitada futuramente.

As três árvores, mesmo separadas e em grande
sofrimento, continuaram acreditando nas palavras do
mensageiro celeste.

No bosque, porém, as outras plantas haviam perdido
a fé no valor das preces.

E elas ficaram surpresas em saber que, muitos anos
mais tarde, as três árvores foram atendidas em seus
desejos...

A primeira foi forrada com panos singelos e serviu
de berço para Jesus recém-nascido.

A segunda, na forma de uma barca de pescadores, foi
usada por Jesus para transmitir, sobre as águas,
belos ensinamentos.

A terceira árvore, transformada apressadamente numa
cruz, seguiu junto com o Mestre para o Gólgota.

Ali, erguida no alto do monte, ela guardou
valentemente o corpo de Jesus e recebeu seu coração
cheio de amor pela humanidade E assim, indicava o
verdadeiro caminho do Reino de Deus.

Terminada a narrativa, Simão silenciou, comovido.

E depois de uma pausa,com lágrimas nos olhos, ele
concluiu:

- Em verdade, meus amigos, todos nós podemos
dirigir a Deus as preces mais diversas.

No entanto, todos precisamos saber esperar e
Compreender as respostas de Deus.


SEMANA DA CRIANÇA
NOSSO BEIJO A CADA CRIANÇA DO MUNDO

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